
“Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito”.
Essas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo a seus discípulos (Mt 5, 48) ressoaram pelos séculos e encontraram morada em muitos corações, que atenderam ao apelo do Mestre e se deixaram conduzir por Ele à perfeição. Ser perfeito, à luz da doutrina católica, consiste primeiramente em receber o dom sobrenatural da graça santificante, pela qual nos tornamos participantes da natureza divina: “Deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 12).
Mas, ainda que o processo de santificação pertença à ordem sobrenatural e dependa continuamente da intervenção de Deus, a graça não destrói a natureza, como diziam os Escolásticos. Ou seja, o Batismo nos torna filhos de Deus, mas não nos transforma em seres de outra espécie: os filhos de Deus continuam filhos dos homens.
Eis a importância de não menosprezar a formação da personalidade, a aquisição de um caráter firme e a consciência clara dos próprios deveres.
Mas, ainda que o processo de santificação pertença à ordem sobrenatural e dependa continuamente da intervenção de Deus, a graça não destrói a natureza, como diziam os Escolásticos. Ou seja, o Batismo nos torna filhos de Deus, mas não nos transforma em seres de outra espécie: os filhos de Deus continuam filhos dos homens.
Eis a importância de não menosprezar a formação da personalidade, a aquisição de um caráter firme e a consciência clara dos próprios deveres.